“Me interesso por seitas e cultos desde que era criança. A existência de líderes carismáticos sempre me apavorou e fascinou, e com isso esse se tornou um dos meus assuntos favoritos. O que leva alguém a entrar para uma seita? Quais os mecanismos psicológicos que tornam algumas pessoas mais ou menos suscetíveis a elas? Somos todos suscetíveis, basta encontrar a doutrina que casa com nossas crenças ou tendências?

Amo psicologia e li tudo que encontrei, mas quis ir além: e se eu usasse o que aprendi com UX, Design thinking e empreendedorismo para criar uma seita, qual seria o resultado? Vivemos em um tempo sem precedentes, em que novas seitas surgem todos os dias. Com a pandemia, a economia, a internet e as catástrofes dos últimos anos, nos tornamos mais suscetíveis? Os algoritmos e anúncios das redes sociais nos mostram o que queremos ver, e fica a pergunta: deveríamos ver somente o que queremos? Um conteúdo totalmente direcionado a nós é uma arma muito perigosa para ser usada assim, sem nenhum critério ou limite” – A autora